terça-feira, 8 de novembro de 2011

Pesquisa mostra que consumo de crack começa a substituir o de bebidas alcoólicas

A facilidade de acesso e o baixo custo do crack estão fazendo com que a droga se alastre pelo País. Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 7, pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que o crack está substituindo o álcool nos municípios de pequeno porte e áreas rurais. Nos grandes centros, uma pedra de crack custa menos de R$ 5. Dentre os 4,4 mil municípios pesquisados, 89,4% indicaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território e 93,9% com o consumo. O uso de crack é algo comum em 90,7% dos municípios. “Verificamos que o uso de crack se alastrou por todas as camadas da sociedade, a droga que, em princípio, era consumida por pessoas de baixa renda, disseminou-se por todas as classes sociais”, aponta a pesquisa. O custo efetivo das ações de combate ao crack e outras drogas nos municípios chega a mais de R$ 2,5 milhões. De acordo com o CNM, faltam profissionais capacitados e verbas destinadas para a manutenção das equipes e dos centros de atenção que deveriam estar disponíveis aos usuários. O relatório mostra que 63,7% dos municípios enfrentam problemas na área da saúde devido à circulação da droga. A fragilidade da rede de atenção básica aos usuários, a falta de leitos para a internação, o espaço físico inadequado, a carência na disponibilidade de remédios e a ausência de profissionais especializados na área da dependência química são os principais entraves apontados pelos gestores municipais. Em relação à segurança pública, os principais problemas estão relacionados ao aumento de furtos, roubos, violência, assassinatos e vandalismo. Existem ainda apontamentos em relação à falta de policiamento nas áreas que apresentam maior vulnerabilidade. Outra questão revelada pela pesquisa é a fragilidade da rede de Proteção Social Especial e do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas) que tem como objetivo trabalhar as demandas dos usuários de drogas. Estes serviços são deficitários em 44,6% dos municípios. De acordo com a pesquisa, um dos grandes problemas é a falta de controle das fronteiras do País. Outro fator relevante, segundo o CNM, é o papel que as indústrias produtoras de insumos utilizados para o preparo do crack desempenham. “A grande questão é a fiscalização da venda desses produtos, que atualmente é feita de maneira insuficiente.” A primeira pesquisa da CNM, divulgada em dezembro do ano passado, mostrou que 98% dos municípios pesquisados confirmaram a presença do crack em sua região. Em abril, a confederação lançou o portal Observatório do Crack para acompanhar a situação dos municípios, com informações sobre o consumo, os investimentos e os resultados das ações de combate à droga. Agência Brasil

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Ronda se prepara para formatura de 795 crianças do PROERD


O Ronda do Quarteirão de Quixadá se prepara para formar a 1ª turma do PROERD, agora coordenado pelo Batalhão de Policiamento Comunitário (BPCOM) em Quixadá.

795 crianças estão se preparando para a Formatura PROERD, que acontecerá no mês de outubro. 11 escolas da rede pública e particular foram comtempladas pelo programa. O Educador Social do PROERD, CB PM Cila Rodrigues de Oliveira, disse “Nossas crianças quixadaenses estão vacinadas contra as drogas. Esperamos que as lições aprendidas possam contribuir no firme combate às drogas e a violência”. O Sd PM João Alves Campos, também Educador Social do PROERD, disse que “Dedicamos todo o nosso tempo na formação de crianças que se comprometeram a dizer não às drogas”.

O PROERD – Programa Educacional de Resistências às Drogas e a Violência é considerado o maior programa de prevenção às drogas no mundo. No estado do Ceará o programa é coordenado pelo Ronda do Quarteirão que ampliou atenção especial à crianças e adolescentes no combate às drogas.

Quixadá é exemplo da prevenção às drogas. Desde sua reimplantação em 2009 que o PROERD ampliou sua rede de proteção e combate às drogas.

Maiores informações sobre a Formatura PROERD será comunicado neste Blog, Aguardem.

Maioria é contra aborto e maconha, diz pesquisa

De acordo com a coluna do jornalista Ricardo Noblat, do jornal “O Globo”, uma pesquisa encomendada pelo PSDB mostrou que a maioria da população é contra a legalização do aborto e da maconha.

Na questão de dar legalidade ao consumo da droga, 77% se posicionaram contra e 17% a favor. Quanto à legalização do aborto, 73% votaram contra e apenas 21% a favor.
A pesquisa confirma também que a redução da maioridade penal, de 18 anos para 16 anos, tem total apoio da sociedade: 79% a favor e 17% contra. A maioria é a favor da pena de morte: 57% x 34%. Quanto à política de cotas para negros, há divisão: 49% contra e 43% a favor.

A tese do desarmamento, derrubada no referendo de 2005 por 64% a 36%, hoje teria resultado diferente, pois 61% dos ouvidos apoiam o desarmamento, e apenas 33% são contra.

De acordo com o cientista político Antonio Lavareda, a mudança de opinião é atribuída ao aumento da sensibilidade e compreensão diante do advento da violência.

Fonte: Verdade Gospel

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Cresce acesso aos sites e blogs de Noticias em Quixadá


Atualmente a internet tem sido um meio muito utilizado pela população. Com ela podemos praticamente realizar tudo o que desejarmos ou necessitarmos, pois a mesma abrange um grande e extenso local de meio de informações, comunicações e entretenimento.

Realmente não são todas as pessoas que possuem acesso a internet todos os dias, ou pelo menos frequentemente, mas a grande maioria das pessoas já não vive mais sem a web e seus grandes benefícios. Talvez você nem concorde que a internet tenha toda esta importância para a sociedade nos dias de hoje, mas pode ter certeza que tem sim meu caro, e que se ela de uma hora para outra desaparecesse (o é praticamente impossível) muitas pessoas ficariam perdidas, pois muitos trabalhos seriam perdidos, grandes investimentos iriam por água abaixo, e assim o desemprego iria crescer mais ainda, juntamente com milhares de dívidas de quem se dedicou na internet.

Como você pode ver, a importância da internet para a atualidade não é pequena não caro internauta, afinal de contas, além de divertimento, comunicação, fontes de pesquisa e estudo, entretenimento e muito mais, pessoas hoje trabalham com a internet, lhe fornecendo notícias, estudo, tecnologia e até mesmo locais de compras. É isso mesmo, hoje você nem mais precisa sair de casa para comprar algo, consegue pesquisar os melhores preços de aparelhos e equipamentos em poucos minutos e tudo no conforto de uma casa. Existe algo melhor ou mais prático? Valorize o que você tem hoje disponível em sua mão, pois muitos ainda não podem usufruir destes benefícios pelo mundão a fora.

Em Quixadá, maior metrópole do Sertão Central, a internet cresce numa estrutura jamais vista em qualquer cidade interiorana. Noticias, moda, informação, entretenimento o dia dia da população é analisado e questionado através de sites e blogs especializados. Repórteres e jornalistas usam a criatividade na informação tornando a população mais consciente dos seus direitos e deveres. Acredito que não exista uma população mais atenta e questionadora no Ceará do que a população de Quixadá. Não apenas jornalistas e repórteres se dão ao luxo de questionar e criticar o que é sumamente importante no contexto social. A população opina e questiona junto com eles a problemática e as questões a serem solucionadas.

Às vezes fico perguntando que mídia, no momento, influencia mais a população. O radio a tv ou a internet? Em Quixadá não podemos desconhecer a influência da internet através dos sites e blogs. Quem não já acessou a “Revista Central”, “Monólitos Post” ,”Quixadá é Noticia”, “Diário Sertão Central”, “Noticias Sertão Central”, “Central Quixadá” e tanto outros que representam o que há de melhor no jornalismo cearense. Já acostumei logo cedo, antes de ligar o radio primeiro acesso a internet. Parabéns a estes profissionais e a população de Quixadá por tudo que representam para nossa população.

Cila Rodrigues de Oliveira – CB PM
Assessor de Imprensa do Ronda do Quarteirão/Quixadá

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Entra em vigor lei que amplia fiança e restringe preventiva


Agora é pra valer. A partir de amanhã, dia de 5 de julho de 2011, passa a vigorar no Brasil a nova lei que altera o Código de Processo Penal (CPP), instituído no dia 3 de outubro de 1941. A legislação que chega para mudar os critérios da prisão preventiva e dar maior amplitude à concessão da fiança, é motivo de expectativa e apreensão entre os operadores do Direito, especialmente os chamados advogados ´penalistas´ .

O Diário do Nordeste, que já havia antecipadamente tratado a questão, foi ouvir o que dizem os especialistas sobre a nova legislação. "É forçoso reconhecer que a nova lei inova ao exigir maior cautela e prudência quando da aplicação da prisão preventiva, considerando-a como uma medida absolutamente excepcional", destaca o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção do Ceará (OAB-CE), Valdetário Andrade Monteiro.

Fiança

A inovação que o presidente da seccional cearense da OAB ressalta, vem misturada a um sentimento de cautela. Não é para menos. Com as alterações, mais de uma centena de crimes previstos no Código Penal, punidos com até quatro anos de reclusão, passam a ser afiançáveis.

Delitos como homicídio culposo (quando não há intenção de matar), aborto provocado pela gestante ou com o seu consentimento, cárcere privado e sequestro, extorsão indireta, furto simples, dano qualificado, receptação, violação de direito autoral (´pirataria´ de obras artísticas como filmes e músicas), vilipêndio de cadáver, arrebatamento de preso, falso testemunho, fraude processual, falsificação de medicamentos e até formação de quadrilha, passarão a ser afiançáveis.

Com isto, quem for primário perante a Justiça (não tiver condenação definitiva), mesmo que cometa algum dos crimes citados anteriormente, sendo preso em flagrante, pagará fiança ainda na delegacia de Polícia e será, imediatamente, solto.

"Seria precipitado quantificar quantos presos seriam alcançados imediatamente com a concessão de fiança e, consequentemente, devolvidos à liberdade. Mas, o certo é que a lei parece não disfarçar que o Poder Público admite a ineficiência do atual sistema penitenciário, que se apresenta superpopuloso, com déficit de 110 mil vagas, e ocupando a quarta colocação entre os países que mais aprisionam", diz Monteiro.

Entre os especialistas no Direito Penal, uma opinião é unânime, a lei veio para servir como paliativo à grave crise do Sistema Penitenciário. "Neste momento, ela traz mais expectativa do que efeitos práticos", arremata o presidente da OAB.

CADEIAS LOTADAS

Para Vasques, "o Sistema fracassou"

Criminalista afirma que "a nova lei traduz silenciosa confissão do Estado de que o Sistema Penitenciário faliu"

Com uma população carcerária superior a 16 mil presos, o Estado do Ceará, como de resto todo o Brasil, sofre com a grave situação de superlotação de suas unidades penitenciárias, sejam aquelas destinadas aos condenados, ou as que abrigam os presos provisórios, isto é, que aguardam julgamento ou cumprem preventiva. Com as mudanças no CPP, é possível que a situação seja amenizada.

Para o criminalista Leandro Vasques, mestre em Direito, ex-presidente do Conselho Penitenciário do Estado, professor de Direito e atual presidente da Caixa de Assistência ao Advogado do Estado do Ceará (Caace), o texto da legislação que entra em vigor nesta terça-feira, "apesar de alguma evolução, traduz uma confissão tácita e silenciosa do Estado de que o superpopuloso Sistema Penitenciário faliu e fracassou completamente em sua finalidade".

Porém, ressalta que o dispositivo também sugere "a criação de novas alternativas ao cárcere". E cita o elenco das medidas cautelares previstas na lei, como a prisão domiciliar e o monitoramento eletrônico de presos.

"O artigo 282 do Código de Processo Penal, com sua nova redação, criará balizas para a aplicação das medidas cautelares, impondo a observância de parâmetros razoáveis e proporcionais para a eventual constrição da liberdade".

Fiança

Sobre a ampliação do raio da fiança, Vasques adverte, ainda, que, deverá a autoridade policial ter bastante cautela no exercício do arbitramento.

"A lotação dos xadrezes (das delegacias de Polícia) não deve, de modo algum, servir de único alicerce para o afiançamento. Também outros aspectos devem ser levados em conta", diz o mestre em Direito. Ele ressalta como importante, por exemplo, a ´positivação´ da prisão domiciliar no Brasil.

REFLEXÃO

Quezado diz que haverá "mudança de mentalidade"

O advogado cearense Paulo Quezado, um dos mais renomados criminalistas brasileiros, acredita que as mudanças advindas da lei 12.403/11 irão representar "uma mudança de mentalidade dos operadores do Direito, com reflexos positivos na redução do quadro de superlotação do sistema carcerário brasileiro", adverte.

Segundo ele, dos mais de 16 mil detentos que se encontram nos estabelecimentos penais do Ceará, conforme relatório da Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus), metade deles são provisórios. "Muitos poderiam estar em liberdade, mas continuam sob a custódia do Estado antes mesmo do trânsito em julgado (sentença definitiva) da ação penal, levando a uma superpopulação nas unidades prisionais e delegacias de Polícia e, ainda, obrigando o Estado a construir, quase todos os anos, novas unidades de detenção provisória", alerta Quezado.

Para o especialista, a nova lei, além de "evitar o encarceramento antecipado e desnecessário, traz novas regras para a prisão processual, fiança, liberdade provisória e medidas cautelares alternativas".

"Agora, ninguém mais poderá responder preso a processo em virtude de prisão em flagrante, devendo o magistrado, ao ser comunicado do ato, relaxar a prisão ilegal, conceder a liberdade provisória com ou sem fiança, podendo, quando necessário, estabelecer medidas cautelares diversas da prisão, ou, em último caso, converter o flagrante em prisão preventiva, ressaltando-se aqui, a necessidade da presença dos requisitos estabelecidos no artigo 312 do Código de Ritos Criminais", explica Paulo Quezado.

Entre as nove medidas cautelares, ele cita o comparecimento periódico em Juízo, proibição de acesso a determinados lugares, recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga, suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira, internação provisória, fiança (quando cabível), e o monitoramento eletrônico.

Fonte: Diario do Nordeste

sábado, 2 de julho de 2011

O TEXTO PRECONCEITUOSO DE GILBERTO DIMENSTEIN CONTRA OS EVANGÉLICOS

Gilberto Dimenstein, para manter a tradição — a seu modo, é um conservador, com sua mania de jamais surpreender — , resolveu dar mais uma contribuição notável ao equívoco ao escrever hoje na Folha Online sobre a Marcha para Jesus e sobre a parada gay. Segue seu texto em vermelho. Comento em azul.

São Paulo é mais gay ou evangélica?
Sem qualquer investimento voluntário na polissemia, é um texto tolo de cabo a rabo; do título à última linha. São Paulo nem é “mais gay” nem é “mais evangélica”. Fizesse tal consideração sentido, a cidade é “mais heterossexual” e “mais católica”, porque são essas as maiorias, embora não-militantes. Ora, se a diversidade é um dos aspectos positivos da cidade, como sustenta o articulista, é irrelevante saber se a cidade é “mais isso” ou “mais aquilo”, até porque não se trata de categorias excludentes. Se número servisse para determinar o “ser” da cidade — e Dimenstein recorre ao verbo “ser” —, IBGE e Datafolha mostram que os cristãos, no Brasil, ultrapassam os 90%.

Como considero a diversidade o ponto mais interessante da cidade de São Paulo, gosto da idéia de termos, tão próximas, as paradas gay e evangélica tomando as ruas pacificamente. Tão próximas no tempo e no espaço, elas têm diferenças brutais.
Nessas poucas linhas, o articulista quer afastar a suspeita de que seja preconceituoso. Está, vamos dizer assim, preparando o bote. Vamos ver.

Os gays não querem tirar o direito dos evangélicos (nem de ninguém) de serem respeitados. Já a parada evangélica não respeita os direitos dos gays (o que, vamos reconhecer, é um direito deles). Ou seja, quer uma sociedade com menos direitos e menos diversidade.
Está tudo errado! Pra começo de conversa, que história é essa de que “é um direito” dos evangélicos “não respeitar” os direitos dos gays? Isso é uma boçalidade! Nenhum evangélico reivindica o “direito” de “desrespeitar direitos” alheios. A frase é marota porque embute uma acusação, como se evangélicos reivindicassem o “direito” de desrespeitar os outros.
Agora vamos ver quem quer tirar o direito de quem. O tal PLC 122, por exemplo, pretende retirar dos evangélicos — ou, mais amplamente, dos cristãos — o direito de expressar o que suas respectivas denominações religiosas pensam sobre a prática homossexual. Vale dizer: são os militantes gays (e não todos os gays), no que concerne aos cristãos, que “reivindicam uma sociedade com menos direitos e menos diversidade”. Quer dizer que a era da afirmação das identidades proibiria cristãos, ou evangélicos propriamente, de expressar a sua? Mas Dimenstein ainda não nos ofereceu o seu pior. Vem agora.

Os gays usam a alegria para falar e se manifestar. A parada evangélica tem um ranço um tanto raivoso, já que, em meio à sua pregação, faz ataques a diversos segmentos da sociedade. Nesse ano, um do seus focos foi o STF.
Milhões de evangélicos se reuniram ontem nas ruas e praças, e não se viu um só incidente. A manifestação me pareceu bastante alegre, porém decorosa. Para Dimenstein, no entanto, a “alegria”, nessa falsa polarização que ele criou entre gays e evangélicos, é monopólio dos primeiros. Os segundos seriam os monopolistas do “ranço um tanto raivoso”. Ele pretende evidenciar o que diz por meio da locução conjuntiva causal “já que”, tropeçando no estilo e no fato. A marcha evangélica, diz, “faz ataques a diversos segmentos da sociedade” — neste ano, “o STF”. O democrata Gilberto Dimenstein acredita que protestar contra uma decisão da Justiça é prova de ranço e intolerância, entenderam? Os verdadeiros democratas sempre se contentam com a ordem legal como ela é. Sendo assim, por que os gays estariam, então, empenhados em mudá-la? No fim das contas, para o articulista, os gays são naturalmente progressistas, e tudo o que fizerem, pois, resulta em avanço; e os evangélicos são naturalmente reacionários, e tudo o que fizerem, pois, resulta em atraso. Que nome isso tem? PRECONCEITO!

Por trás da parada gay, não há esquemas políticos nem partidários.
Bem, chego a duvidar que Gilberto Dimenstein estivesse sóbrio quando escreveu essa coluna. Não há?

Na parada evangélica há uma relação que mistura religião com eleições, basta ver o número de políticos no desfile em posição de liderança.
Em qualquer país do mundo democrático, questões religiosas e morais se misturam ao debate eleitoral, e isso é parte do processo. Políticos também desfilam nas paradas gays, como todo mundo sabe.

Isso para não falar de muitos personagens que, se não têm contas a acertar com Deus, certamente têm com a Justiça dos mortais, acusados de fraudes financeiras.
Todos sabem que o PT é o grande incentivador dos movimentos gays. Como é notório, trata-se de um partido acima de qualquer suspeita, jamais envolvido em falcatruas, que pauta a sua atuação pelo mais rigoroso respeito às leis, aos bons costumes e à verdade.

Nada contra –muito pelo contrário– o direito dos evangélicos terem seu direito de se manifestarem. Mas prefiro a alegria dos gays que querem que todos sejam alegres. Inclusive os evangélicos.
Gilberto Dimenstein precisa estudar o emprego do infinitivo flexionado. A inculta e bela virou uma sepultura destroçada no trecho acima. Mas é pior o que ele diz do que a forma como diz. Que história é essa de “nada contra”? Sim, ele escreve um texto contra o direito de manifestação dos evangélicos. O fato de ele negar que o faça não muda a natureza do seu texto. Ora, vejam como os militantes gays são bonzinhos — querem que todos sejam alegres —, e os evangélicos são maus: pretendem tolher a livre manifestação do outro. SÓ QUE HÁ UMA DIFERENÇA QUE A ESTUPIDEZ DO TEXTO DE DIMENSTEIN NÃO CONSIDERA: SÃO OS MILITANTES GAYS QUE QUEREM MANDAR OS EVANGÉLICOS PARA A CADEIA, NÃO O CONTRÁRIO. São os movimentos gays que querem rasgar o Artigo 5º da Constituição, não os evangélicos.

Civilidade é a diversidade. São Paulo, portanto, é mais gay do que evangélica.
Hein??? A conclusão, obviamente, não faz o menor sentido nem decorre da argumentação. Aquele “portanto” dá a entender que o autor demonstrou uma tese. Bem, por que a conclusão de um texto sem sentido faria sentido? Termina tão burro e falacioso como começou.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo - VEJA

ESTUPIDEZ! Lideranças do sindicalismo gay partem para o confronto com os católicos

ESTUPIDEZ! Lideranças do sindicalismo gay partem para o confronto com os católicos e levam à avenida “santos” em situações “homoeróticas”. Que a Igreja Católica tenha a coragem de enfrentar a imprensa e reaja à altura!

Tenho feito aqui uma distinção, que considero importante, entre os homossexuais e os militantes homossexuais, que formam uma espécie de sindicato. Tanto é assim que já há até divisões entre grupos envolvidos com a parada gay. As bizarrices que se vêem na avenida, na sua expressão mais carnavalizada, não são representativas dos homossexuais como um todo. Fico cá me perguntado qual seria a caricatura correspondente de um heterossexual. Não deve ser algo que atenda ao bom senso e ao bom gosto. Muito bem.

Os organizadores da parada gay deste ano, sob o pretexto de combater o preconceito, resolveram, de cara, partir para a provocação. O tema do “samba-enredo” era “Amai-vos uns ao outros”, numa evocação da mensagem cristã, que passa a ter, evidentemente, um conteúdo “homoafetivo”, como eles dizem, e, dado o conjunto da obra, homoerótico. É uma gente realmente curiosa: quer a aprovação de um PLC 122 — que, na forma original, impunha simplesmente a censura aos religiosos —, mas reivindica o direito de se apropriar de emblemas da religião para fazer seu proselitismo. E isso, claro!, porque eles só querem a paz, a igualdade e convivência pacífica…

Pois bem: esses sindicalistas do gayzismo — que, reitero, representam os homossexuais tanto quanto a CUT representa todos os trabalhadores — acharam que aquela provocação não tinha sido o bastante. Como nem evangélicos nem católicos reagiram à bobagem, então resolveram dobrar a dose. A organização do evento espalhou 170 cartazes em postes da Paulista em que 12 modelos masculinos aparecem quase pelados, em situações de claro apelo erótico, recomendando o uso de camisinha. Até aí, bem! Ocorre que eles aparecem caracterizados como santos católicos, a exemplo de São Sebastião e São João Batista. Junto com a imagem, a mensagem: “Nem Santo Te Protege” e “Use Camisinha”.

Fingindo-se de tonto, Ideraldo Beltrame, presidente da parada, afirma ao Estadão: “Nossa intenção é mostrar à sociedade que todas as pessoas, seja qual for a religião delas, precisam entrar na luta pela prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Aids não tem religião”. É uma fala hipócrita, de conteúdo obviamente vigarista, própria de um provocador. Ele poderia ter passado essa mesma mensagem sem agredir valores e imagens que sabe caros a milhões de pessoas que não partilham de sua mesma visão de mundo. Mas quem disse que o negócio dele e tolerância?

É bem possível que o ministro Celso de Mello, com aquele seu tratado sobre a liberdade de expressão que emprestou sentido novo à palavra “apologia” no caso das marchas da maconha, veja na manifestação não mais do que a expressão livre do pensamento. Os 12 modelos desfilavam num carro. As imagens dos “santos” vão decorar 100 mil preservativos que serão distribuídos. Será mesmo que Beltrame está preocupado em dialogar com católicos, evangélicos ou qualquer outro que não partilhe de seus valores? Trata-se de uma óbvia agressão aos valores católicos, que viola direitos que também estão protegidos pela Constituição.

Resta evidente que, embalados pela disposição do próprio Supremo de cassar o Artigo 226 da Constituição para reconhecer a união civil entre pessoas do mesmo sexo, os sindicalistas do movimento gay perderam a noção de medida e de parâmetro. Sexualizar ícones de uma religião que cultiva um conjunto de valores contrários a essa forma de proselitismo é uma agressão gratuita, típica de quem se sente fortalecido o bastante para partir para o confronto. Colabora com a causa gay e para a eliminação dos preconceitos? É claro que não! Não estão eles dizendo que não querem mais ser discriminados nas escolas, nas ruas, campos construções? Você deixaria seu filho entregue a um professor que acha São João Batista um, como posso dizer, “gato”? Que vê São Sebastião e não resiste a um homem agonizante, sofrendo? O que quer essa gente, afinal? Direitos?

Ainda é tempo de recuar e desculpar-se, deixando de distribuir os preservativos com as tais imagens. Mas não farão isso. E por que não?

Vanguarda
Na Folha de hoje, escreve o colunista Fernando Barros:
“A Parada Gay e a Marcha para Jesus têm mais ou menos a mesma idade. Ganharam visibilidade no país em meados dos anos 1990. Embora sejam eventos globais, com inserção em várias cidades, é em São Paulo que elas de fato acontecem. São o sagrado e o profano, a expressão ritualística ou carnavalizada da afirmação de valores e de direitos de grupos sociais. Neste ano, mais do que nunca, evangélicos e gays & simpatizantes disputaram um cabo de guerra, uma peleja entre o atraso e a vanguarda em matéria de costumes. Ambos, porém, são fenômenos contemporâneos. O embate entre eles desenha uma dialética entre regressão e avanço social no Brasil. Conservadores e intolerantes, os adeptos de Jesus investiram contra a decisão recente do STF, que reconheceu a união civil de casais gays.”

Barros submete os dois eventos a uma leitura marxista — ou marxistizada ao menos — e, consoante com o método, destitui uma e outra do conteúdo específico para ver em ambos aquela que seria a pulsão da história: regressão e avanço. Nesse caso, segundo ele, a vanguarda estaria com os gays, o que seria, digamos, kantianamente notável. Seguisse toda a humanidade o exemplo dessa minoria “vanguardista”, Marina não teria de se preocupar com a destruição das florestas e com as mudanças climáticas. Num prazo que nem seria tão longo, o capital não teria mais como se reproduzir porque também ele depende de um coito específico, não é mesmo? Seria uma vanguarda que nos conduziria à extinção. Só os grilinhos continuariam a cantar em louvor à natureza, a que responderiam os sapinhos, coaxando. De vez em quando, uma onça…

Barros não é bobo, e, por isso mesmo, ele enfatiza: trata-se de “vanguarda” e “regressão”, mas “em matéria de costumes”, até porque os milhões de evangélicos que ocuparam as ruas e praças se confundem, em muitos aspectos, com a tal nova “classe C”, que é considerada até bastante “vanguardista” pelos economistas. Curiosamente, concorre para tanto justamente alguns costumes que o articulista considera “regressivos”, de modo que estaríamos, então, diante de uma, sei lá, “tensão dialética” dentro do mesmo lado: um avanço na economia seria determinado, em boa parte, por uma regressão — ele nem mesmo fala em conservação — nos costumes.

Fico cá imaginando se Max Weber — que não era marxista, por suposto — tivesse aplicado essa mesma leitura ao escrever “A Ética Protestante e O Espírito do Capitalismo”… Em vez de identificar alguns valores que fizeram a revolução capitalista, teria visto só um bando de “regressivos”, dispostos, já que regressivos, a fazer o mundo marchar para trás…

A questão
Esse sindicalismo gay só decidiu partir para o confronto e não vai reconhecer a agressão estúpida aos católicos — própria de quem não quer a paz coisa nenhuma! — porque foi adotada justamente como “vanguarda”. E, vocês sabem, é vanguardista atacar a Igreja Católica desde o século… 16!

É o caso de a Igreja reagir com o devido rigor. É claro que estamos diante de um ato de vilipêndio, que nenhuma religião deve aceitar, sobretudo porque também é um bem protegido pela Constituição. Há de reagir em nome dos seus fiéis, sabendo, de antemão, que vai ser atacada pela imprensa porque, hoje em dia, ter uma religião também não é uma coisa de vanguarda — desde o século 18, pelo menos, é assim… Estamos, como vocês podem notar, diante de idéias realmente novas, que antecipam o futuro.

Que a Igreja Católica, pois, tenha a coragem de apanhar dos jornalistas. A questão é saber quem são seus interlocutores. Se preciso, que vá às portas do Supremo. Se os valores de uma religião não são mais um bem protegido, vamos, então, ouvir isso da boca de nossos doutores. Se for o caso, os católicos pedirão, no mínimo, os mesmos direitos de que gozam os índios, cujas crenças são acolhidas no Artigo 231.

Militância em favor dos direitos dos homossexuais é uma coisa; perverter imagens religiosas, emprestando-lhes um sentido erótico que não têm, é coisa de tarados. Se a Justiça nada pode, então é o caso de convocar a medicina.

Peço a vocês que comentem com moderação. Este blog, como é sabido, não é homofóbico. Ele é estupido

Blog do Reinaldo Azevedo - Colunista da VEJA

sábado, 25 de junho de 2011

Brasil lidera em apreensões de crack nas Américas



O Brasil tornou-se campeão nas Américas em apreensão de crack, um indicador da elevada demanda doméstica por esse subproduto da cocaína, segundo edição de 2011 do Relatório Mundial sobre Drogas, produzido pela Organização das Nações Unidas (ONU) e divulgado na quinta-feira, 23.


Em 2008 (não há dados de 2009) foram interceptados 374 quilos de crack no País - foram 163 quilos da droga apreendidos nos Estados Unidos em 2009. O documento de 2011 informa existir, em nível mundial, menor apreensão de crack do que de cocaína. Mas em países como o Brasil e os da América Central, os EUA e a Venezuela, os volumes interceptados de cocaína e de crack têm sido similares.


Divulgado em cerimônia conduzida pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, o relatório ainda rotulou o Brasil como o país de maior trânsito da cocaína produzida nos Andes e destinada à Europa. Apesar de enfatizar o fato de os EUA e a Europa continuarem a ser os principais mercados para a cocaína, o relatório registra o "significante" aumento das apreensões dessa droga no Brasil, de 8 toneladas, em 2004, para 24 toneladas, em 2009.


Em 2009, a Organização Mundial das Aduanas ainda registrava o Brasil como um dos países distribuidores de cocaína, ao lado da Venezuela, do Equador e da Argentina. A entidade, entretanto, notou a maior participação do País na rota para a Europa e também o fato de ser a única fonte sul-americana de embarque da droga para a África.



Agência Estado

sábado, 18 de junho de 2011

Especialistas ensinam a conviver com colegas de trabalho difíceis


Saber trabalhar em equipe e lidar com diferentes tipos de personalidades é fundamental para se destacar na carreira. Hoje em dia, é comum que pessoas de vários departamentos trabalhem juntas para desenvolver projetos e impulsionar o crescimento de uma empresa. E, para que isso aconteça, dois fatores indispensáveis devem estar em sintonia: bom relacionamento interpessoal e boa comunicação.

Mas como nem todo mundo é igual, comunicar-se e relacionar-se com pessoas pode ser um desafio desgastante. Especialmente, se os colegas tiverem temperamento difícil. Vera Martins, mestre em comunicação e mercado, especialista em medicina comportamental e pesquisadora do comportamento humano, de São Paulo (SP), classifica os cinco estilos de comportamentos difíceis mais comuns no ambiente de trabalho: o impositivo, o dono da verdade, o dissimulado, o passivo e o reclamão

“Se o profissional não souber lidar com esses comportamentos difíceis, esses colegas podem tirá-lo do seu trajeto profissional e levá-lo a direcionar energias para questões que não agregam nada ao seu trabalho. Se o profissional for dominado pelo medo de enfrentamento, sua imagem pode ser manchada por comentários maldosos e sua credibilidade cair por terra”, diz.

Vera também explica que esses tipos de comportamento se manifestam quando o profissional se vê em situações estressantes e ameaçadoras. “Normalmente, os comportamentos difíceis aparecem como forma de defesa em situações nas quais a pessoa se sente ameaçada. São atitudes movidas por emoções negativas, como medo, inveja, ciúme, raiva, frustração etc”, afirma. Veja as características dos cinco estilos mais comuns de comportamentos difíceis citados pela pesquisadora (e como lidar com elas):

Tipos de colega:
IMPOSITIVO, DONO DA VERDADE, DISSIMULADO, PASSIVO RECLAMÃO
Sua crença: "As coisas devem ser feitas de acordo com a minha vontade."
Seu objetivo: vencer o outro para não ser vencido. E, para isso, age como um trator.

• Inflexível: nunca abre mão de sua vontade;

• Autoritário: usa o poder como argumento;

• Agressivo: intimida os colegas;

• Egoísta: ignora opiniões, sentimentos e necessidades alheias;

• Destrutivo: faz críticas depreciativas;

• Antipático: tem dificuldade de se relacionar;

• Oportunista: nos erros, culpa o colega; nos acertos, se vangloria.

Como evitar conflitos

O autocontrole é fundamental para lidar com profissionais difíceis. “Agir de forma impulsiva pode comprometer a sua imagem no ambiente de trabalho. Na maioria das vezes, a perda de controle, traz prejuízos, pois a pessoa se arrepende e pode ser tarde demais”, explica a psicóloga e psicoterapeuta Olga Tessari, de São Paulo (SP). Veja as orientações da mestre em comunicação e mercado Vera Martins, que também é autora dos livros “Seja Assertivo!” e “Tenha Calma!” (ambos da Ed. Campus), para lidar com colegas de trabalho difíceis:

Lições gerais

Seja assertivo. Diga o que pensa, sente e precisa, sem rodeios ou constrangimento. Fale com firmeza e autoconfiança, mas sem usar palavras e gestos agressivos. Mantenha sempre o respeito e a educação;
Esteja sempre embasado em fatos e dados para vender suas ideias, administrar conflitos e dar e receber retorno sobre os resultados. Diga ao colega somente aquilo que agregue algo e que traga benefícios ao relacionamento;
Coloque-se no lugar do outro, buscando compreender o que o leva a adotar esse comportamento difícil. Entender como o outro funciona ajuda-o a melhorar sua argumentação e tornar seu posicionamento mais seguro e autoconfiante;
Mostre envolvimento com o colega e o quanto você o respeita em suas competências. Reconheça os pontos fortes dele, faça elogios sinceros às suas boas realizações, mas sem exageros. Isso ajuda a quebrar a arrogância, a agressividade, a timidez e a insegurança do outro.

Inteligência Emocional

A Inteligência Emocional também é um fator importante para trabalhar com pessoas difíceis de lidar. “Compreende a capacidade de se relacionar com o outro (ouvir e comunicar), motivar, se conhecer e ter autocontrole. Uma pessoa inteligente emocionalmente não é aquela que controla as suas emoções, mas aquela que controla as suas ações. Não é porque estou com raiva que tenho de agredir o outro”, explica a psicóloga Lucimar Delaroli, especializada em Gestão de Recusros Humanos e professora dos cursos de pós-graduação nos MBAs de Marketing da ESPM/ RJe de Gestão de Negócios da IBMEC/RJ.

“O que falta às pessoas, hoje em dia, é uma dose de capacidade de se colocar no lugar do outro e compreender a posição e as atitudes alheias, não no sentido de se submeter às vontades, mas, sim, de compreendê-lo para poder estabelecer um diálogo”, diz o professor doutor Marcelo Afonso Ribeiro, do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho, da USP.

Vale levar em consideração que, muitas vezes, as pessoas não percebem que agem de forma inadequada com os colegas ou não sabem que as suas atitudes afetam os demais. "Tendemos a achar que essas pessoas agem para, deliberadamente, nos prejudicar ou irritar, esquecendo-nos de que elas, como nós mesmos, só estão vivendo suas vidas e correndo atrás de seus objetivos como julgam correto fazê-lo”, afirma a psicóloga Lucimar Delaroli.

Fonte: Site BOL

Denarc apreende carga de drogas


Uma operação realizada por policiais da Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e da Delegacia de Narcóticos (Denarc), da Polícia Civil, na noite da última quinta-feira (16), resultou na apreensão de aproximadamente 600 quilos de maconha que estavam sendo transportados em um caminhão baú. A carga foi interceptada no Município de Penaforte (a 544Km de Fortaleza) e o motorista Possidônio Ferreira de Almeida, 34, acabou preso.

Antes de realizar a apreensão da droga, os agentes da Coin e inspetores da Denarc trabalharam um mês em sigilo checando a denúncia que dava conta de um grande carregamento de maconha com destino à Grande Fortaleza.

De acordo com as investigações, acompanhado da mulher, o cearense Possidônio Ferreira conduziu o caminhão baú, de placas HVR-8810, com inscrição de Tabuleiro do Norte, no Ceará, do Município de Guarulhos, em São Paulo, passou por Minas Gerais, Bahia e Pernambuco sem ser importunado.

Monitorado

O que ele não sabia era que ao entrar no Estado de Pernambuco passou a ser monitorado pelos policiais cearenses. "Ficamos 16 horas acompanhando o caminhão desde o Município de Salgueiro, em Pernambuco. Quando ele ultrapassou a divisa realizamos a abordagem em Penaforte e encontramos o material armazenado em caixas de papelão", contou o delegado Pedro Viana, titular da Denarc.

Além da droga, o caminhão continha produtos eletrônicos sem nota fiscal, resultado de contrabando e descaminho. No começo da noite de ontem, a droga e o acusado chegaram à Delegacia Geral de Polícia Civil. Possidônio foi autuado em flagrante por tráfico de drogas. A mulher dele, que também estava no veículo, foi detida.

Segundo Viana, o caminhoneiro disse que receberia R$ 14 mil para realizar o transporte da maconha até Fortaleza. A droga seria distribuída em Fortaleza e na região metropolitana.

O diretor do Departamento de Polícia Especializada (DPE) delegado Jairo Pequeno, ressaltou o trabalho da Coin e Denarc, sob a coordenação do secretário da Segurança Pública, coronel Francisco Bezerra e do delegado geral da Polícia Civil, Luiz Carlos Dantas.

Diario do Nordeste
EMERSON RODRIGUES
REPÓRTER

Deputado quer plebiscito sobre legalização da maconha



O deputado federal Fernando Francischini (PSDB-PR) pretende começar na próxima semana, pela Câmara dos Deputados, a coleta de assinaturas para que seja realizado um plebiscito sobre a legalização da maconha no Brasil. "Nós temos uma posição contrária, mas o plebiscito é importante para encerrar de vez essa questão", afirmou. Ele foi um dos cerca de 1,5 mil participantes, segundo os organizadores, de uma caminhada pelo calçadão da Rua 15 de Novembro, em Curitiba, na abertura da 3.ª Semana Antidrogas de Curitiba, promovida pela prefeitura.

Chamado de "Louco pela Vida! Drogas Tô Fora", o evento contou com a presença de servidores municipais, policiais militares, policiais do Exército, Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política, além de organismos não-governamentais e representantes de clínicas para dependentes químicos. O secretário Antidrogas de Curitiba, Hamilton Klein, disse que a caminhada já estava marcada desde o ano passado e não tem ligação com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de liberar as manifestações favoráveis ao consumo de maconha.

Entretanto, ele se colocou como um dos críticos nessa questão. "Essa decisão é digna do programa dos Trapalhões", afirmou. "Agora qualquer maluco poderá pedir a legalização de marcha pelo nazismo, pelo racismo, pelo estupro, já que decidiram que a liberdade de expressão é irrestrita." No entendimento de Klein, o STF "será obrigado a voltar atrás pela pressão da população". O secretário adiantou que durante toda a semana serão realizadas atividades em praças e parques da cidade.

Representante da Campanha Nacional contra a Legalização da Maconha, Marisa Lobo disse que a preocupação é com os adolescentes. "Ele está exposto, não tem o poder de escolher, a droga vai a ele", afirmou. "Com a legalização, haverá mais oferecimento nas portas das escolas." Para ela, a decisão do STF é uma oportunidade para colocar a discussão sobre as drogas nas ruas. "Nós queremos discutir mesmo, porque não é uma questão social ou política, mas de saúde pública e de saúde individual."

Para amanhã está prevista nova marcha pelo centro de Curitiba, desta vez organizada por pessoas que defendem a legalização da maconha, chamada de Marcha da Liberdade. A expectativa é reunir cerca de 2,5 mil pessoas.


Agência Estado

sábado, 14 de maio de 2011

Ronda Promove Palestra sobre relacionamentos na Escola de Ensino Profissionalizante Maria Cavalcante Costa



Policiais do Ronda do Quarteirão estiveram na Escola de Ensino Profissionalizante Maria Cavalcante Costa ministrando palestra sobre “prevenção contra as drogas”, dentro do projeto Cultura de Paz e Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas de Quixadá.
Alunos cursando o Ensino Médio Profissionalizante aproveitaram atenciosamente as palavras proferidas pelo CB PM Cila Rodrigues e Sd PM João Alves Campos que alertavam jovens e adolescentes a manterem-se longe das drogas e primar por relacionamentos saudáveis.
O professor Rêne Silva Barbosa, diretor geral da instituição, por intermédio de oficio, agradeceu ao supervisor do Ronda do Quarteirão CAP Adriano Costa Cavalcante, pela brilhante atuação e contribuição dos monitores do Ronda Escolar junto a instituição

Ronda de Quixadá lança pagina na internet


Vivemos em um mundo de constantes transformações, a cada nova geração mudam-se as formas de se relacionar e de viver em sociedade. Creio que a nossa geração ficará marcada pelas transformações causadas pela internet.

A internet trouxe novas formas de comunicação, os comunicadores instantâneos como o MSN, o telefone pela internet como o Skype, o email, as redes sociais como o Orkut, entre outros, são ferramentas baseados em internet que possibilitou uma verdadeira revolução na forma como comunicamos com outras pessoas.

Acompanhando este processo de comunicação de massas, o Ronda do Quarteirão de Quixadá, lança sua pagina na internet: blogdorondaquixad.blogspot.com, no intuito da população acompanhar o andamento dos projetos e as ações do Ronda através da internet.

A iniciativa faz parte de uma programação de atividades comunitárias que começaram a ser desenvolvidas desde a implantação do Programa Ronda do Quarteirão em Quixadá.


Acesse: blogdorondaquixad.blogspot.com

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Ronda do Quarteirão assume PROERD



A partir deste ano o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD) será desenvolvido no Ceará por equipes do Batalhão de Polícia Comunitária (BPCOM), conhecido popularmente como Ronda do Quarteirão. O lançamento aconteceu na noite do dia 11, em Quixadá, na região Centro do Estado. Os alunos do Colégio Valdemar Alcântara foram os primeiros da cidade a receberem os policiais do Ronda do Quarteirão na sala de aula. Ontem, a solenidade foi na Escola de Ensino Fundamental Raimundo Marques.

Segundo o supervisor do XVIII Núcleo de Policiamento Comunitario, capitão Adriano Costa Cavalcante, 832 estudantes de Quixadá receberão orientações dos monitores do Proerd este ano. Além das escolas públicas municipais e estaduais, as particulares estão aderindo ao modelo pedagógico de orientação preventiva. O programa também deverá ser ampliado no Estado. Não funcionará apenas onde o Ronda do Quarteirão atua. Outras cidades serão contempladas. O objetivo é expandir o modelo em todo o Estado.

Juntamente com a implantação do programa preventivo, além das aulas, o Ronda do Quarteirão vai realizar a seguranças das escolas. Outra novidade, citada pelo capitão Cavalcante, será a visita domiciliar das equipes de policiamento e acompanhamento de crianças e adolescentes no caminho para casa. Será mais uma ação para evitar a abordagem de estranhos e evitar outro rumo após o término das aulas. Onze escolas desta cidade receberão a atenção especializada. Os percursos serão monitorados pelas câmeras instaladas nas viaturas.

Educador Social do PROERd em Quixadá, desde 2009, o cabo PM Cila Rodrigues, explica que o programa é desenvolvido nas turmas dos 5º ao 6º ano do Ensino Fundamental. Policiais militares como ele são treinados e preparados para desenvolver o lúdico, por meio de metodologia especialmente voltada para crianças e adolescentes. O objetivo é transmitir mensagem de valorização à vida e da importância de manter-se longe das drogas. Após o curso, as crianças recebem o certificado Proerd. Antes, prestam o compromisso de manterem-se afastados das drogas.

Quanto à origem do PROERD, surgiu em 1983 nos Estados Unidos. Tem seus princípios baseados no D.A.R.E. (Drug Abuse Resistance Education), criado pela professora Ruth Rich, em conjunto com o Departamento de Polícia da cidade de Los Angeles. Nos dias atuais está presente nos 50 Estados americanos, e em 58 países. No Brasil, chegou em 1992, com a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Em 2003, chegou a Quixadá. Ficou paralisado de 2004 a 2009. Voltou no ano passado, com o apoio de empresários desta cidade. Nesse período, os instrutores pertenciam aos quadros da Companhia Policial Militar.

Segundo a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), houve diminuição de 49,5% no uso de drogas ilícitas entre estudantes da rede pública do País, na comparação com a última pesquisa, realizada em 2004. Esse cálculo levou em consideração o uso, continuado ou não, no ano, de solventes/inalantes, ansiolíticos, anfetamínicos, cocaína, maconha, crack e anticolinérgicos. Somente no caso da cocaína não foi observada redução do consumo. Os resultados são relativos ao VI Levantamento Nacional sobre o Consumo de Drogas entre Estudantes do Ensino Fundamental e Médio nas capitais brasileiras, concluído em 2010.

Redução do consumo

Especialistas consideram o crack uma epidemia social. O ex-secretário de Segurança Pública do Ceará, Roberto Monteiro, chegou a confessar publicamente não saber como solucionar esse problema, enraizado no seio familiar. Mas, apostando nesse modelo de prevenção qualificada e inteligente, no Proerd, atuando no ponto mais sensível do mercado de entorpecentes, na redução da demanda, resultados positivos são alcançados. O programa funciona como ferramenta de policiamento comunitário, envolvendo a escola, alunos, famílias e a polícia numa discussão sobre drogas e malefícios. "O sinal de alerta soa antes do vício", diz o soldado PM João Campos, professor auxiliar do Proerd em Quixadá.

MAIS INFORMAÇÕES

Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd)/ Telefone: (85) 3101.3551

pmceproerd@yahoo.com.br

Alex Pimentel
Colaborador

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Ronda lança PROERD nas instituições educacionais de Quixadá



O Coronel PM Gomes Filho Comandante do Batalhão de Policia Comunitária (BPCOM) e atual coordenador institucional do Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência (PROERD), tem como meta que o programa alcance os 184 municípios, principalmente os 42 municípios contemplados com o Ronda do Quarteirão, que ainda não são beneficiados com o PROERD. Ele ressalta que os policiais não irão apenas ministrar aulas de prevenção e orientação sobre os diversos aspectos das drogas, mais também farão a segurança dos alunos, fiscalizando o entorno das escolas antes e depois do período de aula, para evitar a comercialização na frente das instituições.
Neste contexto, o Ronda do Quarteirão em Quixadá, supervisionado pelo CAP PM Adriano Costa Cavalcante, apresentará o PROERD à sociedade, em solenidade que acontecerá nas instituições educacionais do município de Quixadá. 11 escolas do Ensino Fundamental da rede pública e particular serão beneficiadas com o programa, num total de 832 alunos matriculados no PROERD.

Autoridades politicas, administrativas, educacionais, pais e alunos estão especialmente convidado(a)s para participar da solenidade de lançamento do PROERD:

Dia 11/05/2011 – Colégio Valdemar Alcântara, a partir das 19hs
Dia 12/05/2011 – EEF Raimundo Marques – a partir das 18:30hs
Dia 17/05/2011 – EEF José Bonifácio – a partir das 18:30hs
Dia 18/05/2011 – Escola Adventista, Escola Pingo de Gente, Escola Mickey, Escola Lucimar Mendes e Colégio Sagrado Coração de Jesus – a partir das 19hs Local: Quadra de Esporte do CSCJ
Dia 25/05/2011 – EEF Terra Monólitos – a partir das 09hs
Dia 26/05/2011 – CACD - a partir das 19hs
Dia 27/05/2011 – EEF Padre Vicente – A partir das – 18:30hs

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Proerd conta com uma Coordenação Institucional


O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) passa a contar em 2011 com uma coordenação institucional. O comandante do Batalhão de Polícia Comunitária (BPCOM), coronel da Polícia Militar (PM) Gomes Filho, está exercendo o cargo. A ideia é que o programa chegue aos 42 municípios contemplados com o Ronda do Quarteirão, ainda não beneficiados com o Proerd.
Segundo o coordenador institucional será realizada uma reunião com os 249 instrutores proerdianos, como são conhecidos, onde serão discutidas as mudanças adotadas para o segundo semestre deste ano. Ele ressalta que os policiais não irão apenas ministrar aulas de prevenção e orientação sobre os diversos aspectos das drogas, mais também farão a segurança dos alunos, fiscalizando o entorno das escolas antes e depois do período de aula, para evitar a comercialização na frente das instituições educacionais.
A expectativa é que ao final de cada semestre 100 escolas tenham sido beneficiadas com o Proerd. O programa quer atingir também os pais destes alunos, para que eles tornem-se multiplicadores orientando outros jovens a ficar longe do mundo das drogas. O coordenador institucional afirma o Proerd já orientou contra as drogas cerca de 150 mil alunos, de 95 municípios.
De acordo com o fundador e coordenador estadual do Proerd, coronel PM Francisco Austregésilo Rodrigues Lima, o público-alvo do programa são alunos do 5º e 6º anos, com faixa etária de 9 a 12 anos de idade. Ao final do curso é realizada uma formatura, onde os estudantes fazem um juramento de se manterem longe das drogas e da violência e recebem o diploma de “Aluno Proerd”.
Proerd e sua história
O Proerd foi criado em Los Angeles, nos Estados Unidos, em 1983 com o nome de Drug Abuse Resistance Education (DARE), em parceria com o Distrito Escolar Unificado e o Departamento de Polícia, para ser implantado nas escolas. Hoje o programa está presente em aproximadamente 50 países. O Ceará foi o quinto Estado a implantar o Proerd, que em 2011 completa 11 anos de existência.

Fonte: SSPDS

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Adolescentes filmam relações sexuais para competir na rede



Vale tudo para conseguir notoriedade? Esta parece ser uma questão que tem povoado as mentes de muitos adolescentes. Em busca de popularidade, eles estão se submetendo a uma exposição sem limites e inconseqüente na internet, ignorando os riscos que esse tipo de comportamento pode implicar.
De acordo com a organização não-governamental SaferNet Brasil, entidade que se dedica à defesa dos direitos humanos na rede, um novo e perigoso "jogo" vem ganhando adeptos entre meninos e meninas brasileiros. Diante de uma câmera, eles fazem sexo e exibem o conteúdo gravado no site de vídeos YouTube. O vencedor da disputa? Aquele que tiver mais "audiência".
- Recebemos várias denúncias de concursos de vídeos no YouTube. Os adolescentes registram as relações sexuais entre eles, colocam no site e fazem uma competição para ver qual vídeo tem mais acessos, qual é o vídeo mais assistido. Tivemos casos de vídeos com 400 mil execuções - conta o presidente da SaferNet, Thiago Tavares.
Segundo ele, quem costuma se envolver no "jogo", em geral, tem entre 13 e 16 anos. "Mas é possível encontrar vídeos com participantes de 12 anos. Na maioria das vezes, é o próprio adolescente que produz ou um coleguinha", destaca.
O presidente da organização explica que a competição é apenas uma das manifestações do Sexting, fenômeno recente, iniciado nos Estados Unidos, "no qual adolescentes e jovens usam seus celulares, câmeras fotográficas, contas de email, salas de bate-papo, comunicadores instantâneos e sites de relacionamento para produzir e enviar fotos sensuais de seu corpo (nu ou seminu). Envolve também mensagens de texto eróticas (no celular ou Internet) com convites e insinuações sexuais para namorados, pretendentes ou amigos" ( Saiba mais ).
A denominação vem da junção das palavras em Inglês sex (sexo) + texting (envio de mensagens).
- Infelizmente, isso tem se tornado frequente entre adolescentes brasileiros - lamenta Tavares. Uma pesquisa realizada pela SaferNet no segundo semestre do ano passado, com estudantes, entre 5 e 18 anos, revelou que, num universo de 2345 entrevistados, 282 admitiram já ter publicado fotos pessoais íntimas na internet, enviado por e-mail ou postado em sites de relacionamento.
Destes, 91 fizeram isso mais de cinco vezes, conforme o levantamento. As amostras foram colhidas em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Paraíba, Maranhão e Pará. Neste último, foram descobertos, no início do ano, seis vídeos de sexo entre adolescentes. A existência do material, encaminhado à Polícia Civil de Belém, veio à tona, poucos meses após o surgimento de um vídeo semelhante, gravado em uma escola pública da capital.
Corpo como objeto
De acordo com a psicóloga e psicanalista Élide Camargo Signorelli, especialista em adolescência, esse comportamento de risco está ligado à necessidade que o jovem tem de competir, "o que passa a ser um fim em si".
- O corpo, a relação sexual com sua intimidade ficam esvaziados de sentido para se reduzirem à coisa. O objetivo não é a relação, e sim, a competição, que poderia acontecer com qualquer outro objeto. No caso, o objeto é o corpo em relação sexual. O que preocupa, então, é essa perda do sentido do contato amoroso, ou mesmo, do simples contato físico, que mereceria lugar privado e teria de ficar restrito apenas ao casal em questão.
- O adolescente já tem uma necessidade de arriscar, de afrontar a vida. Ele se sente onipotente. Desafia a vida e a morte como se pudesse triunfar sobre tudo isso. Na verdade, ele está se sentindo uma formiguinha, mas não pode se expor como uma formiguinha. Ele tem que parecer potente.
Papel dos pais
Segundo a psicóloga, o adolescente, geralmente, vive duas realidades, dentro e fora de casa.
- Eles querem ocupar o lugar de criança para a família e, ao mesmo tempo, ter um lugar "adulto", um brincar de ser adulto, onde lá já estão beijando, transando. Muitas vezes, e bota muitas vezes nisso, a mãe, o pai não têm a menor ideia do que está acontecendo.
Na opinião de Élide, a participação efetiva dos pais na vida dos filhos é fundamental.
- Para começar, é preciso o mínimo de presença física. Fala-se muito que o importante é a qualidade, mas há um limite para isso. A qualidade também precisa da quantidade. Numa relação, qualquer que seja, quanto mais você encontra a pessoa, mais você tem elementos para conhecer e se fazer conhecer.
Na análise da especialista, atitudes extremas, como o sexting, podem sinalizar mais do que a falta de maturidade para lidar com as novas tecnologias.
Talvez isso (sexting) seja até uma compensação por uma ausência de visibilidade em casa. Se ele não se sente visível, vai procurar ser de alguma forma. Mas procura, em geral, da maneira caricatural. Não é uma visibilidade que vai trazer verdadeiramente o reconhecimento. Pelo contrário, o adolescente se expõe a uma violência, a uma violação. É uma armadilha, porque é aí que ele se desfigura de vez.


Recado para os pais
* Fique de olho no que os filhos fazem na net e o que mandam nos celulares, mas procure não constrangê-los nem invadir sua privacidade.
* Converse com eles sobre comportamento de risco e como se proteger.
* Aprenda a navegar e usar tecnologia para se aproximar do mundo deles.
Saiba se proteger e não caia nessa

A adolescência é uma fase de descobertas da sexualidade. Até aí, nada de mau. Mas tem de saber que algumas decisões impensadas e ingênuas de agora podem trazer consequências para sempre. A internet e outras tecnologias, como o bluetooth, ajudam a eternizar o erro. Por isso, cuidado para não cair nas armadilhas e preserve-se!
Confira as dicas da Cartilha de Segurança
* Jamais se deixe levar por pressões - de amigos ou namorados (as) - para produzir ou publicar imagens sensuais, por mais apaixonada (o) que esteja.
* Não confie em ninguém. Suas fotos podem virar instrumento de vingança no futuro.
* Tudo o que se faz online tem consequências fora da internet e para sempre. Imagine seus pais, professores, futuros namorados (as), chefes e até maníacos sexuais observando-a (o) em poses sensuais.
* Uma vez que as imagens ou textos vão parar no espaço virtual, sempre vão ficar lá. É impossível eliminar todas as imagens do mundo virtual. Tornam-se eternas.
* Pode parecer brincadeira inocente, mas mensagem sensual ou foto coloca sua privacidade em risco. Elas podem dizer sobre sua vida para pessoas que você nem gostaria de conhecer.
* Quando tiver dúvidas em relação ao comportamento sexual, converse com seus pais e amigos(as) de confiança em vez de se expor pela internet. Ainda pode procurar o médico ou o professor com que mais se identifica.
* Não há nada de errado em falar e discutir sexualidade. O erro é não se proteger nem se informar sobre como manter relações saudáveis.
* Proteja-se e não permita agressões nem pedofilia.

Fonte: Safernet Brasil
Apoio: Ronda Escolar
PROERD/Quixadá