Parece que a rede pública de saúde se transformará numa central de distribuição de remédio abortivo e de facilitação para a prática do mesmo. Pelo menos é o que dá a entender a matéria publicada na Folha, nesta quarta-feira (6), que o Ministério da Saúde estuda a adoção de uma ‘política de redução de danos e riscos para o aborto ilegal’.
Trata-se de orientar o sistema de saúde a acolher a mulher decidida a fazer o aborto clandestino e dar a ela informação sobre riscos à saúde e métodos existentes.
A ideia é polêmica porque pode envolver a
indicação de métodos abortivos considerados mais seguros que outros,
como o uso de misoprostol – princípio ativo do remédio estomacal
Cytotec, amplamente usado em abortos, apesar de ter venda restrita.
A ideia ainda está em fase de discussão
interna, dentro de uma política maior de planejamento reprodutivo e
combate à mortalidade materna. O mesmo modelo foi adotado pelo governo
do Uruguai em 2004, como resposta ao alto número de mortes maternas
decorrentes do aborto inseguro.
O jornalista Reinaldo Azevedo, em seu
blog na Veja, faz duras críticas a essa iniciativa do Governo, ao que
chamou de forma dissimulada de legalizar e patrocinar o aborto. “E o faz
às escondidas, contra a vontade da sociedade”, enfatizou o jornalista.
Leia o comentário na íntegra: Ministério
da Saúde estuda forma oblíqua de legalizar e patrocinar o aborto. E o
faz às escondidas, contra a vontade da sociedade. Dilma precisa saber
que democracias não podem ter agenda secreta.
Fonte: Folha e Veja
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