quinta-feira, 16 de julho de 2009

Como falar aos jovens sobre drogas



Nos dias de hoje, o adolescente recebe um bombardeio de informações através dos meios de comunicação, que o deixam inteirado de tudo o que se passa ao seu redor.
Ao se falar em droga, certamente vamos despertar sua curiosidade, que deve ser utilizada para a formação de conceitos sadios e exatos sobre as drogas e as desvantagens de seu uso.
Pais e professores, devem, através de orientação segura e sem nenhum alarme, criar a condição necessária para que o adolescente se torne refratário aos assédios de maus amigos e traficantes.
É na adolescência, ou pré-adolescência, que se deve dar maior destaque a um programa de caráter educativo preventivo.
Devemos observar que os traficantes, sabedores que nesta fase se consegue o viciado certo de amanhã, nos dias de hoje, estão levando para o mundo das drogas meninos e meninas de até 9 anos, portanto, o quanto antes iniciarmos nossa conscientização, não estaremos cometendo exagero algum.

Como saber se um jovem usa drogas

1 - Mudança brusca no comportamento;
2 - Irritabilidade sem motivo aparente e explosões nervosas;
3 - Inquietação motora. O jovem se apresenta impaciente, inquieto, irritado, agressivo e violento;
4 - Depressões, estado de angústia sem motivo aparente;
5 - Queda do aproveitamento escolar ou desistência dos estudos;
6 - Insônia rebelde;
7 - Isolamento. O jovem se recusa a sair de seu quarto, evitando contato com amigos e familiares;
8 - Mudança de hábitos. O jovem passa a dormir de dia e ficar acordado à noite. Existência de comprimidos, seringas, cigarros estranhos, entre seus pertences;
9 - Desaparecimento de objetos de valor, de dinheiro ou, ainda, incessantes pedidos de dinheiro. O jovem precisa, a cada dia mais, a fim de atender às exigências e exploração de traficantes, para aquisição de produtos que lhe determinaram a dependência;
10 - Más companhias. Os que iniciaram no vício passam a fazer parte da vida do jovem.

O que dizer quando seu filho pergunta: "Você já usou drogas?"

Nas conversas sobre drogas, uma das perguntas mais comuns que os filhos fazem aos pais é: "Você já usou?" A não ser que a resposta seja "não", é difícil saber o que dizer, porque quase todos os pais que já usaram drogas não querem que seus filhos usem. E isso não é hipocrisia. É querer o melhor para seus filhos, porque hoje esses pais compreendem os perigos das drogas, quando eram jovens não entendiam. O pai que esconde do filho que usou drogas na juventude pode ter sua confiança abalada se a criança descobrir. Por isso, quando for feita essa pergunta, a melhor saída é dizer a verdade. O que não significa relatar suas experiências em detalhes.
Assim como nas conversas sobre sexo, algumas coisas devem ser reservadas. Evite dar mais informações do que foi solicitado pela criança.
Faça perguntas esclarecedoras para ter certeza de que você entendeu exatamente o que seu filho está perguntando antes de responder. Limite sua resposta às informações pedidas.


A Droga pode ser fornecida por Pipoqueiros que ficam na porta das Escolas

As formas de traficar as drogas são tão variadas, quanto pode variar a imaginação humana. O tráfico e o transporte são variados, pois a droga pode ser levada em um simples bombom recheado, como no salto do sapato, no interior de livros com folhas escavadas, dentro de um pacote de bolachas ou, até, em tubos, que são introduzidos no ânus ou na vagina.
Próximo às escolas, os traficantes encontram um bom lugar para se colocarem, e isto é feito mais dissimuladamente possível. A comunicação é por gestos, gírias ou frases monossilábicas, perfeitamente entendidas entre traficante e viciado.
O jovem que quer iniciar-se na droga vai buscá-la com suas próprias pernas e a coloca em sua boca ou veias com suas próprias mãos, porque não está imunizado ou conscientizado pela família ou pela escola. Não é o fato de estar em um lugar e aspirar a fumaça de maconha que está no ar, que a pessoa vai viciar-se. É preciso que o jovem tenha a vontade de conhecer a droga, ou por curiosidade, ou por modismo, para fuga de problemas, imitação ou outro motivo.
Muita gente pergunta por que se vende maconha próximo das escolas. E a resposta mais lógica é que não faltam compradores, e o mecanismo policial, por mais aprimorado que seja, jamais conseguirá impedir todas as transações.
A solução do problema está na família e na educação preventiva.

Fatores relacionados ao sexo

A informação quanto a história natural, apresentação clínica, fisiologia e tratamento do transtorno decorrente do uso de drogas em mulheres é limitada. Embora seja estimado que as mulheres compreendem 34% de todas as pessoas com transtorno decorrente do uso de drogas nos Estados Unidos, as barreiras psicossociais e financeiras (como inexistência de locais para cuidar de crianças) impedem muitas mulheres dc procurar tratamento. Uma vez em tratamento, as mulheres, comparadas aos homens, apresentam prevalência mais elevada de transtornos depressivos e ansiosos, como condições comórbidas, muitas vezes necessitando de tratamento específico.

Idade

Crianças e adolescentes apresentam mais comumente transtorno de abuso que dependência e menos provavelmente necessitarão iniciar e permanecer em tratamento. A avaliação e o tratamento devem levar em consideração os níveis de desenvolvimento cognitivo. social e psicológico do paciente e o possível papel do transtorno decorrente do uso de drogas em impedir os estágios adequados de desenvolvimento, incluindo autonomia, habilidade de estabelecer relações interpessoais e integração geral na sociedade. A avaliação deve enfatizar particularmente as áreas de funcionamento adaptativo do adolescente, como progresso acadêmico, comportamento e comparecimento escolar e funcionamento social com companheiros e familiares.
Alguns adolescentes com transtornos decorrentes do uso de drogas também apresentam condições psiquiátricas comórbidas, como distúrbios de conduta, transtorno da hiperatividade com déficit de atenção, transtornos ansiosos (incluindo fobia social e distúrbio de estresse pós-traumático), transtornos afetivos, dificuldades de aprendizado e distúrbios alimentares. Além disso, as crianças convivem em ambientes familiares nos quais outros membros da família abusam ou são dependentes de álcool e de outras substâncias, e também apresentam risco elevado de abuso sexual e físico e podem apresentar como conseqüências sequelas psicológicas e comportamentais (incluindo o abuso de drogas).
Em geral a faixa de modalidades terapêuticas usadas com adultos pode ser usada também em adolescentes. Essas modalidades incluem abordagens comportamentais cognitivas, psicodinâmicas/interpessoais (individuais, em grupo e familiares), grupos de auto-ajuda e medicamentos.

O idoso
Os transtornos decorrentes do uso de drogas em populações de idade avançada constituem um problema de freqüência subestimada e subtratado. O abuso e a dependência de medicações prescritas, particularmente benzodiazepínicos, sedativos hipnóticos e opióides, podem contribuir para confusão e sedação exageradas em pacientes idosos, adesão precária aos regimes terapêuticos prescritos e superdosagem involuntária, particularrnente quando essas drogas são combinadas com álcool.

Meio social e ambiente de vida

O meio social global do paciente exerce impacto importante tanto sobre o desenvolvimento como sobre a recuperação da dependência de drogas. O meio social modela atitudes com relação ao contexto apropriado para o uso de drogas (como as diferenças verificadas entre o hábito de beber socialmente quando em reuniões familiares e o recreacional até atingir intoxicação). Modelos entre a família ou companheiros influenciam o contexto social e psicológico para o uso de drogas e a escolha da droga e o grau de controle exercido sobre os comportamentos dos usuários de drogas.
Uma vez que esteja desenvolvido o padrão de dependência ou abuso, a motivação e a habilidade em aceitar o tratamento são influenciadas pelo grau de suporte no grupo de companheiros e meio social para permanecer abstinente.

Fatores culturais

Há pesquisas que sugerem pior prognóstico para as minorias éticas e raciais em programas de tratamento convencional, conquanto isso possa ser decorrente das diferenças das classes sociais. Embora existam poucas pesquisas sobre a eficácia em programas culturalmente específicos, os serviços de tratamento que sao sensíveis à cultura e abordam as preocupações especiais de grupos de minoria étnica podem melhorar a aceitação do tratamento, a adesão e, finalmente, o prognóstico terapêutico.

Características familiares

Os transtornos decorrentes do uso de drogas penalizam enorinemente os membros da família, contribuindo para isso altos níveis de conflito interpessoal, violência doméstica, inadequação parental, abuso e negligência infantil, separação e divórcio, dificuldades financeiras e legais e problemas clínicos relacionados ao uso de drogas (como AIDS, tuberculose). Além disso, as crianças criadas em famílias nas quais outros membros abusam ou são dependentes de álcool e outras substâncias também apresentam risco elevado para abuso físico e sexual.
As famílias que contam com um ou mais membros com transtorno decorrente do uso de drogas freqüentemente demonstram um padrão de múltiplas gerações de transmissão de abuso de substâncias e outros transtornos psiquiátricos freqüentemente associados (como transtorno de personalidade anti-social, vício de jogo). Além disso, o comportamento patológico "facilita" a existência de problemas psiquiátricos e clínicos cm pais e irmãos, e os níveis elevados de estresse social e/ou transcultural também exercem um papel no desenvolvimento e perpetuação do transtorno decorrente do uso de drogas.

O cerco dos amigos

No meio escolar nasce, geralmente, o círculo de amigos. E sabemos a que o ponto a experiência da amizade é importante nessa idade. Um adolescente não vive sem seus amigos. Às vezes ele só vive por eles. Um grupo de amigos se forma então, cuja regra suprema é a fusão e solidariedade. Sua palavra de ordem é verdadeiramente o clássico (e que parece um pouco ridículo) um por todos e todos por um.
Usando uma imagem surpreendente, poder-se-ia dizer que os amigos se tornam convivas que compartilham a mesma refeição: aquela em que o único alimento consiste na droga que se compartilha com a mesma volúpia...mesmo que, no fundo, se esteja convencido de que não deveria fazer isso. Por fraqueza, por medo do desprezo dos outros, por solidariedade incondicional, junta-se ao grupo para ultrapassar as portas das drogas, mesmo que a viagem, com os amigos, seja sem retorno. A lei da amizade prevalece e se torna importante fator de adesão à droga. Começa, então, a repetição dos acontecimentos e dos lugares: as festas de fim de semana são corrompidas pelo cheiro da maconha, à qual se junta frequentemente o álcool para que os efeitos sejam mais penetrantes e mais violentos.

É claro que esta descrição não serve para todos adolescentes. Muitos são os círculos de amizade sãos e salutares. Mas, para grande número de adolescentes prisioneiros da droga, o caminho que os conduziu a essa prisão foi o da amizade. Em matéria de droga, como em tantas outras coisas, é verdadeiro o ditado: "Dize-me com quem andas e dir-te-ei quem és".

Apoio: PROERD QUIXADA

Prevençao contra as drogas e possivel.

Muito se tem feito nos últimos tempos para que as pessoas se previnam contra o uso de drogas. Mas também muito se tem feito, legal ou ilegalmente, para que elas sejam usadas. O resultado final é que as pessoas estão consumindo cada vez mais drogas.
Usar drogas, significa em primeira instância, buscar prazer. É muito difícil lutar contra o prazer, porque foi ele que sempre norteou o comportamento dos seres vivos para se autopreservarem e perpetuarem sua espécie. A droga provoca o prazer que engana o organismo, que então passa a querê-lo mais, como se fosse bom. Mas o prazer provocado pela droga não é bom, porque ele mais destrói a vida do que ajuda na sobrevivência. A prevenção tem de mostrar a diferença que há entre o que é gostoso e o que é bom.
Todo usuário e principalmente sua família têm arcado com as consequências decorrentes desse tipo de busca de prazer.
Pela disposição de querer ajudar outras pessoas, parte da sociedade procura caminhos para previnir o maior mal evitável deste final de milênio.

Caminhos disponíveis

1. Do medo - Os jovens não se aproximarão das drogas se as temerem. Para se criar o medo, basta mostrar somente o lado negativo das drogas. Pode funcionar para crianças enquanto elas acreditarem no adultos.

2. Das informações científicas - Quanto mais alguém souber sobre as drogas, mais condições terá para decidir usá-las ou não. Uma informação pode ser trocada por outra mais convincente e que atenda aos interesses imediatos da pessoa.

3. Da legalidade - Não se deve usar drogas porque elas são ilegais. Mas e as drogas legais? E todas as substâncias adquiridas livremente que podem ser transformadas em drogas?

4. Do princípio moral - A droga fere os princípios éticos e morais. Esses valores entram em crise exatamente na juventude.

5. Do maior controle da vida dos jovens - Mais vigiados pelos pais e professores, os jovens teriam maiores dificuldades em se aproximar das drogas. Só que isso não é totalmente verdadeiro. Não adianta proteger quem não se defende.

6. Do afeto - Quem recebe muito amor não sente necessidade de drogas. Fica aleijado afetivamente que só recebe amor e não o retribui. Droga é usufruir prazer sem ter de devolver nada.

7. Da auto-estima - Quem tem boa auto-estima não engole qualquer "porcaria". Ocorre que algumas drogas não são consideradas "porcarias", mas "aditivos" para curtir melhor a vida.

8. Do esporte - Quem faz esporte não usa drogas. Não é isso o que a sociedade tem presenciado. Reis do esporte perdem sua majestade devido às drogas.

9. Da união dos vários caminhos - É um caminho composto de vários outros, cada qual com sua própria indicação. Cada jovem escolhe o mais adequado para si. Por enquanto, é o que tem dado os resultados mais satisfatórios.

10. Da Integração relacional - Contribuição para enriquecer o caminho 9. Nesse trajeto, o jovem é uma pessoa integrada consigo mesmo (corpo e psique), com as pessoas com as quais se relaciona (integração social) e com o ecossistema (ambiente), valorizando a disciplina, a gratidão, a religiosidade, a ética e a cidadania.
(Fonte: Anjos Caídos, Içami Tiba. Editora Gente, 6ª edição)

Senadores apresentam pedido de censura a Lula por chamar oposição de pizzaiola

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode ser alvo de um voto de censura do Senado. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) apresentou nesta quinta-feira um requerimento pedindo que o Senado aprove um ato de censura à declaração do presidente chamando os senadores da oposição de "pizzaiolos". O documento é assinado por outros 11 parlamentares de governo e oposição.

Para a cesura ser confirmada, é preciso que a proposta seja aprovada pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e depois pelo plenário. Segundo Buarque, o presidente Lula fere a Constituição ao desrespeitar a independência dos Poderes. "O presidente não tem o direito de fazer isso. O Legislativo é um poder equivalente ao Executivo e merece respeito. Não podemos aceitar essa maneira desrespeitosa que o presidente Lula trata o Senado", disse.

Apesar de repreender a postura do presidente, o pedetista acusou o presidente e seus aliados de serem "pizzaiolos". "Não vou dizer quem são, mas são aliados do presidente. Tem alguns sim, mas a Casa não. Os outros até podem dizer isso, mas o presidente Lula não. A imprensa tem direito, mas o presidente não porque ofende outro Poder. O presidente precisa ter noção de que deseduca o país com atitudes como essa", disse.

Buarque disse ainda que o presidente não pode falar de pizzaiolos, porque pretende fazer uma grande pizza com a CPI da Petrobras. "Agora, como ele pode dizer isso se os pizzaiolos são os aliados dele que não querem deixar a gente apurar as irregularidades aqui e fazer uma grande pizza da CPI da Petrobras. Há intenção de o governo usar a força para não deixar investigar as denúncias", afirmou.

Os senadores Jefferson Praia (PDT-AM), Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) e Mão Santa (PMDB-PI), que estavam no plenário, também condenaram as declarações do presidente. "Estamos querendo oficializar a nossa indignação a declaração do presidente que ofendeu ao Parlamento brasileiro", disse Mozarildo.

O vice-líder do governo, Gim Argello (PTB-DF), tentou minimizar a declaração e pediu desculpas em nome do presidente Lula. "É um exagero esse pedido de censura. O presidente Lula fala com o linguajar popular e não quis ofender ninguém", disse.

Ontem, questionado se a CPI da Petrobras acabaria "em pizza", o presidente Lula acusou a oposição de "gritar" enquanto ele trabalha e chamou os senadores de "bons pizzaiolos".

Em resposta, o Senado rejeitou a recondução do diretor da ANA (Agência Nacional de Águas), Bruno Pagnoccheschi. Para contornar a situação, governistas adiaram para agosto a apreciação de outras indicações. Vários parlamentares da oposição usaram a tribuna para afirmar que a grande pizzaria do país é Planalto.

Fonte: UOL

OPINIÃO: A quem Interessa?

Em uma democracia plena, é mister dos órgãos de segurança pública, garantirem a tranqüilidade dos cidadãos, agindo diretamente na proteção de seus direitos individuais e coletivos, garantidos na Constituição Federal.
Esse processo, nenhum órgão de segurança pública consegue efetiva-lo sozinho, pois, nada sobrevive de forma isolada, é certo dizer:” ...Segurança Pública, dever do Estado e responsabilidade de todos...”. Ao contrário do que alguns pensam, o Circulo da Justiça, não se inicia na Polícia, nem se conclui no presídio, mas, começa na própria sociedade e nela se conclui:

CIRCULO DA JUSTIÇA



A quebra desse Circulo, pode causar um dano irreparável à essa sociedade que se diz organizada, a ferida que pode se abrir no direito individual ou coletivo do cidadão, seja física, moral ou psicológica, pode não ter cura.
Não pode, a autoridade, prender, processar, julgar e condenar de forma unilateral. O Circulo tem que ser respeitado.
Não acreditamos no fato de que, “bater na polícia é mais fácil”, quando esse Circulo não funciona, na verdade, quando “se bate na polícia”, se bate em si mesmo. Não devemos enfraquecer ou desacreditar nossas instituições públicas, pois, quando delas precisarmos, seremos atendidos por instituições enfraquecidas e desacreditadas – por nós mesmos.
Como podemos ver, é a sociedade o sustentáculo do Circulo apresentado, todas as ações se iniciam e se concluem nela, portanto, é pra ela que devemos dirigir nossas atenções. Somente uma sociedade onde seu povo vive com dignidade: EDUCAÇÃO,SAÚDE,MORADIA,TRABALHO – isso é dignidade, pode fazer com que esse Circulo funcione perfeitamente. Então, porque tanta deficiência?
A quem interessa o não funcionamento do Circulo?
Porque a pessoa infratora não pode ser apontada pela sociedade, presa pela polícia,denunciada pelo Ministério Público, condenada pelo judiciário, encarcerada, ressocializada e reintegrada à sociedade?
A quem interessa?
É certo dizer que Segurança Pública é dever do Estado.
É certo dizer que Segurança Pública é responsabilidade de todos.
Não é certo pensar que a droga que está na esquina, jamais estará na minha porta.
Não é certo não dar o pontapé inicial no Circulo da Justiça, sem ele, ela dificilmente acontecerá.



Humberto Rômulo de Aragão Paula Tavares – TC QOPM
Comandante do 11º BPM Provisório de Quixadá

Senado aprova nova lei nacional de adoção para acelerar processos

O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (15) a nova lei nacional de adoção com o objetivo de acelerar os processos e impedir que crianças e adolescentes permaneçam mais de dois anos em
Grupo de Discussão

* A nova lei vai aumentar o número de adoções no país?

abrigos públicos.

A lei aprovada prevê, por exemplo, que a situação de meninos e meninas que estejam em instituições públicas ou famílias acolhedoras seja reavaliada a cada seis meses. O juiz, com base em um relatório elaborado por uma equipe multidisciplinar, vai decidir em seguida pela reintegração familiar ou pela colocação para adoção.

A lei, nascida de projeto de autoria da senadora Patrícia Saboya (PDT-CE), será agora enviada à Presidência da República. Depois que chegar à Presidência, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem um prazo de 15 dias úteis para sancionar ou vetar a lei. Se sancionada, ela entra em vigor imediatamente após.

O texto aprovado é centrado na garantia do direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária, estabelecida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A Câmara dos Deputados será comunicada acerca da aprovação da matéria.

A nova lei prevê a criação de cadastros nacional e estaduais de crianças e adolescentes em condições de serem adotados e de pessoas ou casais habilitados à adoção. Também haverá um cadastro de pessoas ou casais residentes fora do país interessados em adotar, que, no entanto, só serão consultados caso não haja brasileiros habilitados nos cadastros internos.


Entre as inúmeras mudanças em relação à lei atual está a definição do conceito de família ampla, com o empenho na permanência dos menores na família original e, em caso de impossibilidade, com parentes próximos como avós, tios e primos.

As entidades que tenham programa de acolhimento institucional podem, em caráter excepcional e de urgência, receber crianças e adolescentes sem a prévia determinação da autoridade competente. No entanto, têm a obrigação de fazer a comunicação do fato em até 24 horas para o juiz da Infância e da Juventude.

O cadastro nacional de pais adotantes conta atualmente com 22 mil candidatos, enquanto duas mil crianças esperam pela adoção. Outra medida é a não punição da adoção informal no Brasil, sem a intermediação das autoridades.

A nova lei também estabelece a exigência de preparação prévia dos pais adotivos e de acompanhamento familiar pós-acolhimento em caso de adoção internacional.

Indígenas

Outro avanço é a determinação de que o menor seja ouvido pela Justiça após ser entregue aos cuidados de família substituta. Foi retirado o dispositivo relativo ao infanticídio, criminalizado pela legislação brasileira, mas inserido como uma tradição cultural entre algumas tribos indígenas.

A proposta prevê ainda que crianças indígenas e as oriundas de comunidades quilombolas sejam adotadas dentro de suas próprias comunidades, para preservar suas identidades culturais.

A adoção internacional será possível somente em última hipótese, sendo a preferência dada sempre a adotantes nacionais e, em seguida, a brasileiros residentes no exterior. A medida está de acordo com a Convenção de Haia, de proteção a crianças, em matéria de cooperação, para a adoção internacional.

A matéria foi relatada pelo senador Aloizio Mercadante (PT-SP) e, antes do Plenário, foi aprovada nas comissões de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Com informações da Agência Senado

* do UOL Notícias

Senado aprova lei que aumenta pena para prostituição de menores

O Senado aprovou nesta quarta-feira projeto de lei que torna mais rígida a punição nos casos de exploração sexual e prostituição de menores, além de aumentar determinadas penas. A proposta será enviada agora à Câmara dos Deputados.

Apresentado pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pedofilia, o texto propõe alterações no Estatuto da Criança e do Adolescente, na lei de crimes hediondos e na lei de prisão temporária.

O relator da matéria, senador José Nery (PSOL-PA), informa em seu parecer que o projeto amplia os casos passíveis de punição ao incluir neles quem aliciar, agenciar, atrair ou induzir crianças ou adolescentes à exploração sexual ou à prostituição.

Ele destaca ainda que a proposta aumenta as penas daqueles que praticarem tais crimes "mediante violência ou grave ameaça" e "de quem tira proveito da exploração ou participa de seus lucros".

Nesse último caso, o texto prevê, como efeito automático da condenação, a cassação da licença de localização e de funcionamento do estabelecimento, além da perda de valores e bens móveis e imóveis utilizados na exploração do menor.

José Nery também informou que o projeto determina pena de reclusão de três a oito anos para quem "se aproveita da vítima [o menor] em situação de exploração sexual, de prostituição ou de abandono".

Ao defender a matéria, o senador argumentou que essas medidas visam "corrigir imperfeições" do Estatuto da Criança e do Adolescente que, segundo ele, impedem que muitos criminosos sejam punidos.

Quanto às emendas que apresentou ao texto, ele disse que foram necessárias para "proceder a alguns ajustes no projeto original, a fim de cumprir acordo com o Ministério da Justiça".
Fonte: UOL