sexta-feira, 17 de julho de 2009

Gripe suína se espalha em "velocidade sem precedentes", afirma OMS

A gripe suína se propaga a uma "velocidade sem precedentes", reconheceu a Organização Mundial da Saúde (OMS), que informou em nota oficial que, em apenas seis semanas, se espalhou tanto quanto a gripe sazonal em seis meses durante as últimas pandemias.

A entidade afirmou que uma maior expansão da doença no mundo é inevitável e que, em muitos países com transmissão sustentada do vírus, está sendo "extremamente difícil, se não impossível", confirmar cada caso mediante exames de laboratório.

Desta perspectiva, a OMS considera que contabilizar os casos individuais não é mais necessário para que os países com grande quantidade de infectados possam avaliar o nível de risco do novo vírus e determinar as medidas apropriadas.

Por essa razão, a organização afirmou que não divulgará mais relatórios sobre o número global de casos confirmados de gripe suína por países, mas informará regularmente quando novos países forem atingidos.

A organização continuará pedindo que esses países informem sobre os primeiros casos que forem verificados e que, na medida do possível, forneçam dados semanais e uma descrição epidemiológica dos pacientes.

Segundo a OMS, a pandemia de gripe suína está, até o momento, caracterizada por sintomas leves na maioria dos pacientes. Em geral, os infectados se recuperam mesmo sem tratamento médico após uma semana com os sintomas.
Você mudou sua rotina por causa da gripe suína?

No entanto, ainda existe a necessidade de monitorar "eventos incomuns", como séries de mortes causadas pelo vírus e de problemas respiratórios que necessitam hospitalização. Mudanças no padrão de transmissão também devem ter a atenção dos serviços de saúde dos países afetados.

O último balanço divulgado pela OMS, datado de 6 de julho, registrava 94.512 casos e 429 mortes por gripe suína no mundo.

H1N1 no Brasil
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou ontem que o vírus da gripe suína está em circulação no Brasil. Ele também confirmou que o número de mortos pela doença chegou a 11 no país, com sete óbitos no Rio Grande do Sul, três em São Paulo e uma no Rio de Janeiro.

Temporão disse ainda que foi confirmado na quinta-feira o primeiro caso de transmissão da influenza A (H1N1) no Brasil no qual o paciente não mantinha qualquer contato com pessoas que voltaram de viagens internacionais.

Fonte: UOL

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