segunda-feira, 13 de julho de 2009

QUIXADAENSES DESCOBREM O SEGREDO DA VIDA ETERNA

Esse foi o comentário de Cristiano Góes, ex vice-prefeito de Quixadá, sobre as denúncias quer foram ao ar na Monólitos AM 970, dando conta de que deixaram de "dar entrada" no recurso arrecadado pela Empresq no valor de quase 200 mil reais, este comentário foi postado em seu blog, www.cristianogoes.blogspot.com, vejamos:

"Parece brincadeira mas os dados são oficiais. Durante nove meses do ano de 2.008 não foi registrado nenhum sepultamento em Quixadá. Também nesses nove meses não foi abatido nenhum boi, carneiro, porco ou cabra. Será que a ingestão de carne vermelha é tão nociva assim ? Foi só paralisar o abate desses animais, que de repente não aconteceu nenhum registro de sepultamento no Cemitério Municipal. É incrível mas estas deduções são baseadas em dados da Prefeitura Municipal enviados ao Tribunal de Contas dos Municípios. Nos meses de janeiro, fevereiro, março, abril, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro do ano de 2.008 não há registros de pagamentos de taxas de abate de animais nem de sepultamentos.

Outro dado interessante é que nesses meses, Quixadá ficou isolado (de quarentena). Não foi vendida nenhuma passagem intermunicipal no Terminal Rodoviário. Ninguém saiu ou entrou da cidade. Talvez, foi uma maneira de se evitar preventivamente a proliferação da gripe mexicana na região. Também nesse período não aconteceram feiras de animais ou de frutas e verduras. O abastecimento de água nas sedes dos distritos também foi suspenso pois não foi cobrado nenhuma taxa de abastecimento de água. Haveria risco real da doença ? Por que será que a Prefeitura Municipal através de seu órgão competente não permitiu a realização das feiras ? O motivo deve ter sido esse mesmo: uma ação preventiva da prefeitura municipal.

Tirando o lado folclórico da questão, seria bom os gestores municipais esclarecer por que motivo deixou de ser registrado nas receitas municipais, o faturamento da EMPRESQ (Empresa de Prestação de Serviços de Quixadá). Há relatos de que mais de R$ 200 mil reais deixou de entrar nos cofres públicos. Nenhuma receita de abastecimento de água dos distritos, taxa de embarque, taxa de abate de animais, taxas referentes às feiras, de sepultamentos adentrou nas receitas municipais nestes meses citados. É muito dinheiro para desaparecer dessa forma. Cabe explicação aos quixadaenses, embora pessoalmente ache dificil encontrar respostas convincentes. Afinal, receita pública tem que ser obrigatoriamente declarada e registrada. Administração pública não é bodega nem muito menos banca de jogo de caipira, em que o dinheiro entra dentro da gaveta e depois é gasto livremente pelo "dono". A desobediência a este preceito legal é crime de improbidade administrativa, isto sem falar nas implicações civis e penais. Sem tirar conclusões precipitadas, afinal era um ano eleitoral, seria de bom alvitre os gestores municipais se pronunciarem sobre este fato."
Fonte: Monólitos

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