Moradores do Bairro João Cabral, em Juazeiro do
Na caminhada, que reuniu representantes de várias entidades, cartazes levavam pedidos às autoridades. Crianças que realizam atividades do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) aprendem por qual caminho devem seguir. “A ideia principal é justamente evitar que essas crianças que estão em idade de formação possam vir a ter contato com qualquer tipo de droga e a alguma prática de violência dentro das escolas”, explica o educador social do Proerd, Cícero Fontes.
Moradores do Bairro João Cabral, em Juazeiro do Norte, Sul do Ceará,
foram às ruas nesta sexta-feira (14) para protestar contra a violência e
pedir paz e segurança. O ato foi realizado após o assassinato de uma
criança no bairro, no final do mês março.
Uma carta manifesto foi lida pela representante da coordenadoria
municipal de políticas públicas e direitos humanos, onde foram feitas
algumas solicitações, como policiamento, além da implantação de um
Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e um Centro de
Referência Especializado de Assistência Social (Creas) no bairro. “A
gente solicita também a criação de um novo conselho tutelar no bairro e a
transferência da base comunitária da secretaria de segurança para o
bairro”, afirmou a coordenadora, Lourdes Teixeira.
A prefeitura de Juazeiro do Norte
disse que um projeto para a implantação do conselho tutelar para o
bairro já foi enviado para votação na Câmara Municipal. Nos próximos
meses, devem ser implantados um Cras e um Creas. Sobre a transferência
da base comunitária da guarda municipal, a prefeitura informa que a
proposta será avaliada.
Quanto ao policiamento, o comandante da Polícia Militar em Juazeiro do
Norte, coronel Evandro macedo disse que o Bairro João Cabral é
considerado uma área prioritária e que o policiamento ostensivo já foi
reforçado no local.
Caminhada
Na caminhada, que reuniu representantes de várias entidades, cartazes levavam pedidos às autoridades. Crianças que realizam atividades do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) aprendem por qual caminho devem seguir. “A ideia principal é justamente evitar que essas crianças que estão em idade de formação possam vir a ter contato com qualquer tipo de droga e a alguma prática de violência dentro das escolas”, explica o educador social do Proerd, Cícero Fontes.
O momento relembrou um crime contra uma criança que morava no bairro e
foi morta supostamente por um vizinho, suspeito de envolvimento com o
tráfico de drogas na comunidade. O fato deixou os moradores revoltados.
“Ninguém acha isso bom em canto nenhum, porque a gente é pai de
família”, disse o aposentado Raimundo Rodrigues.
As pessoas foram até a escola professora Iva Emídia Gondim onde a
criança, que foi assassinada no dia 24 de março, fazia o 5º ano. Para a
professora da menina, Adalva Alves, as recordações da aluna são fortes e
deixam tristeza. “Ainda hoje estamos sentindo, a mãe também, a família e
toda a comunidade. Uma criança é um anjo”, lamentou.
Fonte: G1
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