
Apesar
de ainda existir um enorme contingente de professores que não passaram
pela universidade – eram mais de 530 mil em 2011 – o quadro apresenta
melhora. Em 2007, os profissionais de nível médio eram mais de 30% do
total, segundo mostra o censo. Para o presidente da Confederação
Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, os números
são mais um indicativo de que o magistério não é uma carreira atraente.
“Isso
mostra que as pessoas estão indo lecionar como última opção de carreira
profissional. Poucos profissionais bem preparados se dedicam ao
magistério por vocação, uma vez que a carreira não aponta para uma boa
perspectiva de futuro. Os salários são baixo, e as condições de trabalho
ruins”, explica.
A maior proporção
de profissionais sem formação de nível superior está na educação
infantil. Nas salas de aula da creche e pré-escola, eles são 43,1% do
total. Nos primeiros anos do ensino fundamental (1º ao 5º ano), 31,8%
não têm diploma universitário, percentual que cai para 15,8% nos anos
finais (6° ao 9º ano). No ensino médio, os profissionais sem titulação
são minoria: apenas 5,9%.
Jangadeiro Online
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